Mudanças dão medo. O desconhecido dá medo. O novo dá medo.
Então você se vê tendo que se adaptar a coisas simples a banais, como levantar-se da cama, sentar num vaso, tomar banho, se enxugar, sentar numa cadeira e ir do quarto pra sala. Você percebe o valor das pequenas coisas da vida.
E pensa: meu Deus, como seria se eu não tivesse uma perna? E se não pudesse andar? E se tivesse que conviver com dor o resto da vida?
E nesse momento você dá um valor danado a poder colocar água num copo, poder ir e vir sem depender de ninguém, enxergar, tomar uma cerveja, ouvir e conversar com os amigos. O que fazemos todos os dias mas de forma automática, e nem percebemos ou damos o devido valor.
Minha esposa ia trabalhar e um dia ou outro minha filha (que estuda de manhã) ficou em casa ou chegou antes dela. Enfim, uma vez me dei conta que ela, com 14 anos e magrinha de dar inveja em todos nós (rsrs), estava segurando meu braço enquanto eu andava, como se eu caísse ela conseguisse me segurar. Essas coisas sob perspectiva, é que dão a exata noção da vida.
E não importa no que você acredite, tenha fé em algo, faça sua parte que o resto vem. É uma consequência, a vida nos dá o que fazemos por merecer. Ainda que muitos não entendam o que ou por qual motivo fazemos.
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