Total de visualizações de página

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Corrida e Expressões

A corrida possui um vocabulário específico, e não saber algumas palavras pode deixar um atleta “boiando” nas conversas durante os treinos e provas, ou sem entender uma instrução do seu treinador. Para acabar com qualquer dúvida, a O2 reuniu em um pequeno dicionário os principais bordões utilizados nas ruas do Brasil. 

Ácido Lático (lactato): composto orgânico produzido pelos músculos durante exercícios intensos. Provoca fadiga, dores musculares e cãibras.

Alongamento: série de exercícios que melhoram a flexibilidade, preparam o corpo para a atividade física, diminuem as dores musculares depois da corrida, o risco de lesão e aumentam a agilidade.

Altimetria: é geralmente representada por gráficos ou mapas, e indica as variações de altitude no percurso de uma prova. Com isso, o atleta pode visualizar as subidas e descidas que enfrentará ao longo da corrida.

Amador: aquele que pratica um esporte por paixão ou em busca de melhor qualidade de vida, sem receber qualquer retorno financeiro por isso.

Aquecimento: é a etapa inicial de uma sessão de treinamento, e prepara o corpo para os exercícios mais intensos. Geralmente é composta por uma caminhada ou trote leve.

Bater contra o muro: expressão utilizada por maratonistas, refere-se à marca dos 30 km, quando a sensação de esforço para completar a prova é tamanha que muitos dizem se assemelhar a correr de encontro a uma parede.

BCAA: é um suplemento alimentar composto da combinação dos aminoácidos isoleucina, leucina e valina. Ajuda na recuperação do sistema muscular, na recuperação pós-exercício e na melhora do sistema imunológico.

Biomecânica: ciência que estuda o mecanismo locomotor dos seres vivos, e permite aos atletas analisar e corrigir a postura e os movimentos para melhorar a performance.

Caloria: é a quantidade de energia ou calor necessário para elevar a temperatura de 1g de água em 1°C. Expressa o valor energético dos alimentos e da atividade física.

Caminhada: deslocamento natural do ser humano que pode ter sua velocidade alterada sem qualquer tipo de salto entre as passadas. É um exercício aeróbico eficaz para a saúde.  

Coelho: corredor contratado pelos organizadores de corridas para ditar o ritmo dos atletas durante a prova, e serve de referência para os outros atletas. Também é chamado de marcador de ritmo, ou pacemaker.

Condicionamento físico: é a capacidade de uma pessoa realizar determinadas atividades físicas. A melhor forma de um indivíduo se manter condicionado é a prática regular de exercícios.

Core: região que engloba quadril, abdome e lombar. É considerado o centro de estabilização e produção de força do corpo.

Corrida: deslocamento do ser humano em que por alguns instantes os dois pés não mantêm contato com o solo.

Desidratação: acontece quando a quantidade ingerida de líquidos é menor do que a eliminada pelo organismo. Um dos seus primeiros sintomas é a sede. 

Dor muscular tardia: geralmente se inicia algumas horas após o fim do exercício, e atinge seu ápice de intensidade depois de 24 a 48 horas.

Educativos: são exercícios de saltos e elevação dos joelhos que contribuem para melhorar a coordenação, a postura, a eficiência e a economia na execução dos movimentos da corrida. Podem ser usados como parte do aquecimento.

Endorfina: substância produzida pelo cérebro em resposta à atividade física, com intenção de dar prazer e despertar a sensação de euforia e bem-estar.

Ergometria: teste de esforço realizado em uma esteira ou bicicleta ergométrica para medir o esforço físico e os efeitos fisiológicos do exercício.

Escala de Borg: escala em que o corredor usa sua percepção para saber a intensidade de esforço durante o exercício. A tabela mais usada é: 0 - repouso; 1 - muito leve; 4 - leve; 6 - moderado; 8 -intenso; 10 - exaustivo.

Estar no caixote: expressão utilizada em alguns Estados brasileiros, refere-se ao momento da largada em que os corredores ficam cercados por outros atletas mais lentos e não conseguem imprimir o ritmo desejado desde o início.

Estiramento muscular: uma das lesões mais comuns entre os corredores. As fibras musculares se rompem porque é exigida uma força além do que elas podem gerar. Costuma acontecer por falta de aquecimento, esforço excessivo ou fadiga.

Exercício físico: é uma atividade física planeja e estruturada, com o intuito de melhorar ou manter o condicionamento físico.

Exercício aeróbio: tipo de exercício em que a energia utilizada é gerada pela queima de oxigênio. Deve ser realizado em uma intensidade baixa ou moderada, e pode ser mantido por um longo período.

Exercício anaeróbio: tipo de exercício em que a energia utilizada independe do oxigênio. É uma atividade de curta duração e alta intensidade, que libera mais ácido lático do que o corpo pode eliminar. Isso provoca a o cansaço.

Fartlek: tipo de treino em que o corredor alterna ritmos fortes e leves a cada determinado espaço de tempo ou distância, mas sem fazer intervalos.

FC Máx: sigla de “frequência cardíaca máxima”. Determina o limite que os batimentos do coração podem chegar com segurança durante o exercício físico. Pode ser obtida pelo teste ergoespirométrico ou estimada por fórmulas matemáticas.

Frequência basal: é a frequência cardíaca em repouso. Seu aumento é um indicador de cansaço.

Gasto calórico: aponta quantas calorias o corpo gasta durante um determinado tempo de exercício.

Glicogênio muscular: é o principal combustível do corpo durante a prática de atividades físicas. É estocado no organismo com a ingestão de alimentos ricos em carboidratos.

Hidratação: é a reposição de líquidos no organismo.

Hipertrofia muscular: é o aumento da massa muscular em resposta ao treinamento de força.

Índice de massa corporal : é a relação do peso (kg) sobre a altura (m), e indica se uma pessoa adulta está obesa, acima do peso, ou abaixo do considerado saudável.

Intervalado: também conhecido como treino de tiro, tem como principal finalidade melhorar a resistência ao ácido lático e a velocidade do corredor. Nele o atleta corre em alta intensidade durante um determinado espaço de tempo ou distância e faz um intervalo, que pode ser uma pausa, uma caminhada ou uma corrida leve, entre uma repetição e outra.

Jogger: pessoa que pratica a corrida apenas por prazer, bem-estar ou para perder peso, sem se preocupar com o desempenho.

Limiar: é a frequência em que ocorrem mudanças cardíacas que alteram a fonte de energia usada pelo corpo.

Limiar aeróbio (L1): faixa de frequência cardíaca em que o atleta passa a fazer o exercício aeróbio.

Limiar anaeróbio (L2): faixa de frequência cardíaca em que o atleta passa a fazer o exercício anaeróbio.

Longão: tipo de treino em que o principal objetivo é percorrer longas distâncias em um ritmo constante. Geralmente é realizado aos fins de semana.

Macrociclo: ciclo mais amplo da periodização, que engloba 100% do treinamento para um objetivo específico do corredor. Composto por vários mesociclos, é dividido em período de base, específico, competitivo e de transição.

Macronutrientes: são nutrientes de que o organismo necessita diariamente em maior quantidade para realizar suas principais funções. Fazem parte deste grupo carboidratos, proteínas e lipídios.

Marcha atlética: esporte olímpico. É uma caminhada em alta velocidade, em que o atleta não pode tirar os dois pés do solo ao mesmo tempo.

Mesociclo: ciclo médio da periodização, que engloba de três a quatro semanas de treinamento para um objetivo específico. É composto por vários microciclos, e suas variações de intensidade e volume visam a melhora da performance do atleta.

Metabolismo basal : é a quantidade mínima de energia (calor) que corpo humano gasta em repouso para realizar suas funções básicas, como manter a temperatura corpórea, a respiração e a circulação sanguínea.

Microciclo: menor ciclo da periodização, que engloba uma semana do treinamento para um objetivo específico.

Micronutrientes: nutrientes requeridos pelo organismo em pequenas quantidades, mas essenciais para as funções do corpo. Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais.

Musculação: conjunto de exercícios realizados com auxílio de equipamentos destinado a aumentar a força muscular.

Nutrientes: substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo. São divididos em carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e sais minerais.

Overtraining: ocorre quando o atleta exagera em seus treinamentos e não respeita o descanso adequado. Com isso, o corpo perde a capacidade de se recuperar e existe uma queda no rendimento. Seus sintomas são parecidos com as dores naturais de um treino forte, mas com o tempo os problemas aumentam e o corredor pode ter perda de apetite, dores frequentes, mudança de humor, cansaço excessivo e aumento da frequência cardíaca em repouso.

Pace (pronuncia-se “peice”): é o ritmo que o corredor imprime durante uma prova ou treino, medido em quilômetros por minuto (km/min).

Periodização: é a divisão do tempo total de preparação para um objetivo (macrociclo) em períodos menores (mesociclo e microciclo). Visa controlar melhor a intensidade, o volume do treino e o descanso.

Pipoca: atleta que participa de uma corrida sem ter feito a inscrição para a prova. Em algumas regiões do País este corredor também é conhecido como “pirata” ou “fantasma.

Postos de abastecimento: áreas montadas ao longo do percurso de uma prova com água, bebidas esportivas, frutas, alimentos e suplementos alimentares para que os corredores possam se reidratar e repor as energias durante ou após a corrida.

Propriocepção: é a capacidade de reconhecer a localização espacial das partes do corpo sem utilizar a visão. Permite o equilíbrio postural e a execução de várias atividades práticas do dia a dia.

Quebrar: palavra utilizada quando um atleta perde as forças e não consegue completar uma prova ou treino, ou precisa diminuir o ritmo para conseguir chegar até o final.

Regenerativo: treino de baixa intensidade que funciona como um descanso ativo para o corpo. Normalmente é feito no dia seguinte a uma atividade de alta intensidade, e ajuda a evitar lesões musculares e a possibilidade de overtraining.

Rodagem: treino de corrida com distância variável e ritmo constante com intensidade leve ou moderada.

Solto: corrida leve e sem se preocupar com o ritmo. Geralmente é utilizada no aquecimento, desaquecimento ou treino regenerativo.

Suplementação alimentar: é a ingestão de produtos industrializados com o intuito de fornecer ao organismo todos os nutrientes necessários durante o treinamento e para a recuperação pós-exercício.

Tempo run: é um treino contínuo de velocidade. Nele, o corredor percorre determinada distância em um ritmo contínuo e forte, apenas um pouco acima do que ele está acostumado a fazer em provas.

Teste ergoespirométrico: exame que mede os limiares, o VO 2 Máx e alguns outros parâmetros importantes para a prática de exercícios e a elaboração de um treino.

Trote: corrida em ritmo leve e agradável, em que a frequência cardíaca se mantém estável e, por isso, é possível realizar o exercício por um longo tempo.

Treino específico: é realizado em percursos com altimetria e temperaturas semelhantes às da prova, para que o atleta se acostume com as características que encontrará no dia da corrida.

VO2 máximo: volume máximo de oxigênio que o corpo consegue consumir durante o exercício físico. É um indicador de potencial do atleta e pode ser melhorado com os treinos, mas cada indivíduo possui um limite natural.


Nenhum comentário:

Postar um comentário