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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Chocolate?

É, chocolate é bom, deve ser evitado, mas PODE ser uma opção para o pós-treino, segundo essa reportagem da Revista O2. Infelizmente, o indicado é o amargo e meio amargo, o delicioso chocolate ao leite fica na nossa vontade, apenas.

Vale a pena ler, e aproveitar !




Chocolate para comer sem culpa

Descubra porque chocolate meio amargo e amargo são bons após o treino

 
Foto: Shutterstock



Como se já não bastasse o sabor do doce, os fabricantes de chocolates e especialistas em marketing parecem estar sempre testando o poder dos consumidores de resistir às tentações.
A psicóloga Raquel Muniz explica: “As pessoas estão acostuma­das a pensar que tudo o que vem de cima é melhor. Então, a páscoa é o melhor exemplo: o consu­midor entra na loja e se depara com vários chocolates vindos do teto, como se viessem do céu. Junta-se a esse psicológico o próprio sabor já adorado e pronto: vendeu”.
O chocolate sempre foi um dos principais vilões para quem quer emagrecer. Mas o que muita gente não se lembra é que o doce também possui propriedades benéficas. A nutricionista Fernanda Seixas ressalta: “Quando há deficiência de magnésio, comum no período pré-menstrual, há um aumento do desejo de comer chocolate. E o produto contém antioxidantes, reagindo à ação dos radicais livres a que os corredores estão mais sujeitos devido à prática de esporte de alto impacto e longa duração”.
O cardiologista Marconi Gomes diz: “Além de servir como antioxidante, os flavonoides estão relacionados com a redução do LDL (ou mau colesterol) e aumento dos níveis de HDL (o bom colesterol”).
Calorias do bem?
Outro aspecto que merece destaque é que o chocolate é densa­mente calórico. Dessa forma, a ingestão excessiva deve ser evitada em refeições realizadas muito próximas ao início da atividade física para não atrapalhar o treinamento. “Para a recuperação pós-treino, o chocolate amargo pode auxiliar na retomada de sensações prazerosas no cérebro, já que está relacionado a uma maior liberação de serotonina, e seu consumo imediata­mente pós-exercício pode ajudar o processo de recuperação das reser­vas de glicogênio”, explica Fernanda.
Para complementar, o chocolate é uma excelente fonte de magnésio, nu­triente essencial para a contração muscular e a fixação do cálcio nos os­sos do corpo humano.
De olho na saúde
Os carboidratos são a fonte principal de energia durante a ativi­dade física e podem ser classificados quanto à capacidade de au­mentar a glicemia em determinado tempo.
“Em geral se recomenda alimentação com fontes de carboidratos de baixo índice glicêmicoantes do treino/prova, como os alimentos integrais, deixando os de alto índice glicêmico para durante e após o treino/competição para repor os estoques de glicogênio. Assim, o chocolate fica para depois das corridas”, explica Tânia Rodrigues, nutricionista da RG Nutri.
Como escolher o seu?
“As melhores opções para o pós-treino são os chocolates meio amargo e o amargo, por apresentarem uma quantidade maior de cacau. Os chocolates com muita quantidade de leite acabam inibin­do a ação dos flavonoides e os brancos não contêm a semente de cacau”, explica Tânia.
Uma curiosidade: há provas que dão chocolate nos postos de repo­sição energética. Adriano Bastos, treinador e hexacampeão da Ma­ratona da Disney, ressalta: “Na prova da Disney, eles dão chocolate, mas não como para não arriscar algo diferente. Prefiro o gel de carboidrato, que, aliás, tem opções com sabor chocolate”.
 (Matéria publicada na revista O2 nº 72, abril 2009)

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