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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Peso Morto?


Fábio, do Blog Run2B, escreveu um Post aproveitando um tema que foi abordado no site da Revista Runner's World ( http://run2b.com.br/2012/07/04/peso-morto/ ).

No artigo da Runner's, muitas opiniões sobre a influência do peso no desempenho da corrida e as dificuldades para se perder peso.

Sem ter nenhuma pretensão de abordar o tema sob uma ótica técnica (nem de longe), mas com o que aprendi e vivi nesses 12 meses de corrida, vou tecer algumas considerações para tentar trazer uma luz à questão.

Vamos considerar o seguinte:

1-) Uma pessoa sem outros problemas que não o de peso (hormonal, etc.).

2-) Massa magra leva mais tempo para ganharmos, do que gordura para perdermos. 

3-) Distinguir os que querem perder peso, dos que desejam um corpo mais definido

4-) Igualmente, separar os que precisam perder peso pois correm com o objetivo de reduzir seu tempo, dos que correm moderadamente para manterem-se saudáveis, apenas

5-) Atividade aeróbica mais eficiente para a perda de peso

Assim, como bem foi colocado num dos comentários na Runner's, o ganho de massa implica num aumento de peso total. E a musculação é importante para que as lesões diminuam, portanto a musculação leva, em tese, a um ganho de massa, que, por sua vez, resulta num aumento de peso.

Ora, considerando uma pessoa que tem uma dieta não espartana, mas razoável, que corre e faz musculação, ela deve apresentar uma perda de peso antes de sentir aumento dele por meio de ganho de massa magra, ok?

Num segundo momento, estabilizando seu peso, e ganhando massa, pode ocorrer um aumento de peso, mas por aumento de massa magra, o que não compromete a saúde, certo?

O que as opiniões abordam, é sobre o impacto desse aumento de peso no desempenho (tempo) da corrida. Eu acho que essa inversão é demorada e lenta, de modo geral, e pode / deve se acompanhada por profissionais como nutricionista/ professor de educação física, para que não seja sentida a perda de desempenho.

Essa perda, tende a ocorrer inevitavelmente, com o passar dos anos, tanto que vemos corredores migrarem para ultramaratonas após perceberem que não conseguem mais melhorar/ manter seu tempo. Mas estamos falando de pessoas que levam muito a sério esse parâmetro, para a maioria dos corredores, uma redução de 50s/Km no pace não chega a preocupar.

Então temos uma perda de peso projetada inicialmente, que PODE, num segundo momento, aumentar o peso pela massa magra, mas que pode ser compensada/ trabalhada através de um acompanhamento profissional.

O que nos leva às queixas dos que interromperam os treinos, e estão com dificuldade para voltar ao peso que tinham antes de parar de correr. Como está o treino? Mesma frequência de antes? Alimentação relaxada? Foi feita uma avaliação para saber se não há outro problema no organismo? Porque a combinação de treino com alimentação adequada traz, de fato, resultados efetivos. O que falta nesses casos, é buscar as respostas certas para as perguntas corretas.

E vamos para outro ponto: só me interessa perder peso a qualquer custo, ou desejo um corpo mais definido mesmo que um pouco mais pesado? Em revistas como Men's Health, vemos relatos de pessoas que ganharam 24 kg de massa magra em 2 anos, por exemplo. E isso nos leva a pergunta: o que desejamos de fato?

Minhas observações me levam a crer, cada dia mais, que chegando perto do peso "ideal", mais importante que perder 2 Kg, é focar no % de gordura. Ele seria o fiel da balança: ajuda na perda desses Kg restantes, define os músculos, melhora o aspecto geral do corpo, e contribui para a melhora da saúde.

Logo, cada um, com seus objetivos, tem os desafios a vencer, que demandam ações diferentes.

Então, qual é o seu objetivo?









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