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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Uma Breve Apresentação

Bem, introdução feita, vamos às apresentações.

Acho que uma experiência "comum" pode fazer outras pessoas se identificarem e perceberem que qualquer um pode começar e obter resultados rápidos e consistentes.

Então vamos lá:

Sedentário até os 41 anos, muito McDonald's no currículo (durante algum tempo, almoçava lá pelo menos 3 vezes por semana), comia o que dava vontade, bebia (embora pouco) quando e o quanto queria, achava academia um fardo, começou umas 4 vezes e nuca passou mais de 3 meses a cada tentativa. Eu era assim.

Uma pessoa que adora comer em restaurantes, lagartear em casa ou na piscina com uma cerveja ou roska na mão, tomar um bom vinho quando viaja.

E, entre amigos, sempre falávamos em começar uma atividade: tênis, natação, o que quer que fosse. Mas nada saía do papel. Claro, era mais cômodo assim.

Em 2010 fomos eu, Lorena - minha esposa - e um casal de amigos, para Santiago. Andamos muito, perdemos o fôlego passeando pela cidade e falamos mais uma vez em começar uma atividade. Não rolou.

Em 2011 nós 4 fomos para Buenos Aires. Andamos mais ainda. Uma bela noite, tomando um bom vinho acompanhado de queijos, voltamos ao assunto: temos que começar a fazer alguma atividade. Não queremos ter que parar de beber, usar sal, abdicar de alguns pratos daqui a alguns anos por problemas de saúde. MAIS: queremos ver nossos filhos crescerem e participar dessa evolução. E nada garantia que, com nossa vida, iríamos ter pique para isso.










Quando voltamos, na semana seguinte, procuramos uma assessoria esportiva. Aqui vale uma observação: para quem está começando (ou até para os mais avançados), uma assessoria é importante pois motiva, orienta, estabelece objetivos, fornece feed-back, permite troca de experiências. Acreditem, faz toda a diferença.

Eu não corria 2 minutos com meu filho no playground. Imagine iniciando num grupo de corrida. No início andando, depois trotando 1 minuto e andando 4, trotando 2 e andando 3,.. e assim começamos.

Bem, o negócio estava tão feio,  que levei uns 3 meses para correr direto. E aí já foram 30 minutos, depois 3K, 4K. Surpreendente quando olhamos para trás e vemos de onde saímos e o que conseguimos realizar. Impressionante.

Comecei correndo e tirando algumas coisas da minha dieta: Suspendi a cerveja (ficaram o vinho e a roska), gordura/ fritura e as sobremesas foram confinadas aos finais de semana; para compensar, continuou o café com açúcar após as refeições. 

Nesse ritmo, foram cerca de 2,5 kg/mês. 

Resumo da ópera: de junho, quando começamos, até dezembro, saí de 98,7 para 85kg,  calça de 48 para 42, camisa de XL para L. Só em um dia, foram 5 jeans embora. Ou entrava peça nova, ou tinha que ajustar o que podia ser salvo.

Minha idade metabólica, de 71 anos, caiu para 31. A gordura visceral, de 12, para 7 (índice máximo aceito). Só em 2011, participei de 4 provas, todas de 5K.

E assim, a coisa foi acontecendo. Hoje, corro 9 a 10K, já fiz a inscrição na meia de Floripa (21K) que ocorrerá 17 de junho, e tenho que chegar lá. Esse tem sido meu foco nesse momento.

Mas vamos ao que interessa, o cerne da questão: como se chega lá? O que nos mantém focados e ávidos por querermos sempre mais?

Eu penso o seguinte: Primeiro, você deve aceitar/ entender naturalmente que precisa ter uma atividade, depois, encontrar uma que você se identifique, possa ser incluída sem transtornos na sua rotina e lhe dê prazer. Com a companhia de amigos, esposa, marido fica mais fácil.

Num segundo momento, os resultados começam a aparecer (mais disposição, menos peso e barriga, novas amizades, etc.). Nesse momento, você tem o tangível associado ao intangível (menos propensão a doenças, redução nos índices críticos), e sente que a coisa está caminhando bem.

Então já pegou o gosto pela coisa e a vontade de evoluir surge naturalmente, como aquela prova que vira uma fixação, aquele tempo que teima em não baixar e por aí vai.

E você percebe que a atividade entrou e já faz parte da sua vida.

Captou?

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